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Muda de vida-humanos
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
A corrente do jogo- Cabeças no ar
Na toada do Inverno
Quando o frio dá o mote
Não há maior riqueza
Que ter em cima um capote
Mas mal uma bola pincha
O sol brilha-me no rosto
Atrás dela um compincha
Cada um logo ao seu posto
Sinto-me que nem archote
Já em mangas de camisa
E tu ó meu rico capote
Já és poste de baliza
Toca, toca, toca a campainha
És balde de água no fogo
És como sofrer um golo
Toca, toca, toca a campainha
És como sofrer um golo
Contra a corrente do jogo
Venha lá o Universo
Venha o Sistema Solar
Quanto a mim não há melhor
Que ter bons pés para fintar
Venha o corpo em pormenor
Falanginha, falangeta
Quanto a mim não há pior
Que ter na equipa um perneta
Foi tão breve o intervalo
E o jogo ainda empatado
Quem nos dera o regalo
De a seguir haver feriado
Toca, toca, toca a campainha
És balde de água no fogo
És como sofrer um golo
Toca, toca, toca a campainha
És como sofrer um golo
Contra a corrente do jogo (bis)
Toca a campainha
Toca a campainha
Toca a campainha
És como sofrer um golo
Contra a corrente do jogo
A explicaçao das estrlas-Cabeças no ar
O coração das estrelas
Arde no peito do céu
São biliões de velas
Em ermidas e capelas
Que alguem um dia acendeu
Uns dizem que foi Deus
Que acordou para ver as horas
Numa noite de Janeiro
E ligou um candeeiro
De estrelas e auroras
Ursas cisnes e leões
Sírios centauros e dragões
Fazem as constelações
Outros dizem que a matéria
Estava presa no nada
E explodiu num big bang
Espalhou-se como sangue
E fez a noite constelada
Mas há outra explicação
Que não é menos exacta
As estrelas são avós
Vogando em trenós de prata
Lá em cima a velar por nós
A seita tem um radar-Cabeças no ar
No meio dos amigos, aprende-se muito mais;
Do que em todos os manuais, histórias de fazer corar;
Coisas da vida reais, que nos querem ocultar
Quando os dias incertos, franzem o seu sobre-olho
E ate os céus mais abertos, nos correm o seu forrolho
Quem é que não nos enjeita,
só a seita, so a seita
Refrão
A seita tem um radar, que apanha tudo no ar,
Na seita não ha papão, tudo tem explicação
No meio das amigas, aprende-se ainda mais
Vai- se mais longe que os sonhos e que a imaginação
As ciencias naturais, cabem na palma da mão
Refrão
A seita tem um radar, que apanha tudo no ar,
Na seita não ha papão, tudo tem explicação
Pequena dor-Cabeças no ar
A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
É só um ligeiro ardor
Que não mata mas que mói
É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
E como uma tangerina
Tem um sumo agridoce
De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?
Não exponhas essa dor
É preciosa é só tua
Não a mostres tem pudor
É o lado oculto da lua
Não é vicio nem custume
Deve ser inquietação
Não a nada que a arrume
Dentro do teu coração
Talvez seja a dor de ser
Só o sente que a tem
Ou será a dor de ver
É dor demais
Certo é ser a dor de quem
Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda bem
Guardada no fundo do peito!
Baile da biblioteca-Cabeças no ar
Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
Nas estantes da tua sala
Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa
Olha o mestre Gil Vicente
Entre a raínha e o povo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro
Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar
Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir tío Antunes
Que amanhã também se dança
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
Hora de acordar-Cabeças no ar
É hora de acordar, chama o despertador
Toda a casa me chama, o que dava por ficar
Mais meia hora na cama, mas é hora de acordar
É hora de acordar...
É hora de abalar, seis quilos pesa a sacola
É o peso da instrução, chego tarde às horas da escola
Saio de lá cidadão, é hora de abalar
É hora de abalar...
Quem me dera ir à escola, num feliz passo ligeiro
E não com ar de quem vai para a cadeira do barbeiro
Quem me dera ir escola, num feliz passo ligeiro...
Quem me dera perguntar, sem ter medo de errar
Será o sol uma gema, de um ovo por estrelar
Quem me resolve o problema, que é hora de acordar
É hora de acordar...
Quem me dera estar na sala, como quando estou lá fora
Onde tudo me interessa, e o tempo não tem hora
Quem me dera estar na sala,
Como quando estou lá fora...
Quem me dera ir à escola, num feliz passo ligeiro
E não com ar de quem vai para a cadeira do barbeiro
Quem me dera ir escola, num feliz passo ligeiro...
É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar
É hora de acordar
Jesus no secundario-Cabeças no ar
Jesus falava aos doutores
E abria o coração
Gostava de futebol
Tinha até um pé-canhão
Às tantas pergunta um doutor
Com voz doce como o mel:
- qual é o reino maior
O do céu ou o de Israel?
Jesus ficou em silêncio
Que foi tido por matreiro
Fizeram queixa ao seu pai
Que era um pobre carpinteiro
E o pai disse meu filho
Dá a mão à palmatória
O maior reino da história
É o reino de Israel
Eles vão tomar-te de ponta
Toma isso bem em conta
Vai beijar-lhes o anel
E o pai disse: - meu filho
Ó Jesus Ó Jesus...
Jesus voltou aos doutores
E deu a sua explicação
Cujo teor foi analisado
Deu celeuma e discussão
Falava de patins em linha
E carros de rolamentos
Mas os doutores viram nela
Reparo aos testamentos
Teve falta de castigo
E foi tornado um exemplo
O reino dele era maior
Que o dos doutores do templo
E o pai disse meu filho
Dá a mão à palmatória
O maior reino da história
É o reino de Israel
Eles vão tomar-te de ponta
Toma isso bem em conta
Vai beijar-lhes o anel
E o pai disse: - meu filho
Ó Jesus Ó Jesus...
O meu primeiro beijo-Cabeças no ar
Recebi o teu bilhete
Para ir ter ao jardim
A tua caixa de segredos
Queres abri-la para mim
E tu não vais fraquejar
Ninguém vai saber de nada
Juro não me vou gabar
A minha boca e sagrada
Estar mesmo atrás de ti
Ver-te da minha carteira
Sei de cor o teu cabelo
Sei o shampoo a que cheira
Já não como, já não durmo
E eu caia se te minto
Haverá gente informada
Se é amor isto que sinto
Refrão
Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa
Promete lá outro encontro
Foi tão fugaz que nem deu
Para ver como era o fogo
Que a tua boca prometeu
Pensava que a tua língua
Sabia a flor do jasmim
Sabe a chicla de mentol
E eu gosto dela assim!
Refrão
Recebi o teu bilhete
Para ir ter ao jardim
A tua caixa de segredos
Queres abri-la para mim
E tu não vais fraquejar
Ninguém vai saber de nada
Juro não me vou gabar
A minha boca e sagrada
Estar mesmo atrás de ti
Ver-te da minha carteira
Sei de cor o teu cabelo
Sei o shampoo a que cheira
Já não como, já não durmo
E eu caia se te minto
Haverá gente informada
Se é amor isto que sinto
Refrão
Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa
Promete lá outro encontro
Foi tão fugaz que nem deu
Para ver como era o fogo
Que a tua boca prometeu
Pensava que a tua língua
Sabia a flor do jasmim
Sabe a chicla de mentol
E eu gosto dela assim!
Refrão
Leva-me contigo-Duarte Rosado
Olho para tudo e tudo me faz chorar
Deixas-me mudo ja não posso mais falar
Sei que estás confusa mas isso é normal
Para mim és uma musa, alguém muito especial
Já não te vejo à um dia, para mim pareceu-me um mês
Já te disse o que sentia agora é a tua vez
Deixa-me voar, quero sair daqui, quero estar noutro lugar
Queria ter-te só a ti
Em ti estou seguro, onde daqui nao vou sair
Nem que atravesse o muro com o risco de cair
Não me largues mais, eu não te quero perder
Tens de voltar ao cais, que eu sem ti não sei viver
Já senti a planitude, não importa o que tinha feito
Eras a minha virtude, nunca foste o meu defeito
Digo-te o que sinto não pareces entender
É verdade eu não minto tenho mesmo que te ver
Refrão:
Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu já não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe, que eu não consigo andar
Quero estar contigo, o teu mundo é o meu lugar
Acabaram-se as palavras que saiam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços ja são três, já te estou a sentir
Não te quero enganar, sentia-me tão bem
Quero-te olhar, eu sem ti não sou ninguém
Podes prender-me em ti, podes voltar a gostar
Diz-me o que é que fiz, que eu tento mudar
Não suporto ver-te assim sentes-te culpada
Ponho a culpa em mim acho que foste pressionada
Tenta perceber, não te sintas mal
Tenho que dizer que tudo em ti é especial
Uma página rasgada e arrancada pelo vento
Não penso em mais nada, não me sais do pensamento
Estás em todo lado, nas paredes e no mar
Não quero ficar parado, não te quero largar
Passa a noite e o dia, sem que os sinta passar
Tudo o que eu queria, era o tempo a parar
Ficava sozinho, talvez a pensar demais
Mas talvez é um caminho para atingir os meus ideais
Refrao (2x)
O corpo é que paga-Antonio Variaçoes
Quando a cabeça….
Quando a cabeça não tem juizo
Quando te esforças mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa'ó pagar deixa'ó pagar
Se tu estás a gostar
Quando a cabeça não se liberta
Das frustaçoes inibiçoes toda essa força
Que te aperta o corpo é que sofre
As privaçoes mutilaçoes (lap tap tere ...)
Quando a cabeça está convencida
De que ela é a oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpro é que sofre
Deixa'ó sofrer deixa'ó sofre
Se isso te dá prazer
Quando a cabeça está nessa confusão
Já sem saber que hás-de fazer, e já és tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir (lap tap tere ...)
Quando a cabeça rola pro abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não paras de roer
Nem que esteja a doer
Quando a cabeça não tem juizo
E tu não sabes mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa'ó pagar deixa'ó pagar
Se tu estás a gostar
Deixa'ó sofrer deixa'ó sofrer
Se isso te dá prazer
Deixa'ó cantar deixa'ó cantar
Se tu estás a gostar
Deixa'ó beijar deixa'ó beijar
Se tu estás a gostar
Deixa'ó gritar deixa'ó gritar
Se tu estás a libertar
Postal dos correios-Rio grande
Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre dias que passam menos mal
Em vem um que nos dá mais que fazer
Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída
Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo "expresso" que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça pra merenda
Sempre dá para enganar a saudade
Espero que não demorem a mandar
Novidade na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal